Ninguém acreditava que o Paraguai pudesse vencer a Bolívia na Guerra do Chaco (1932-1935). O país andino tinha o triplo da população do adversário e mais divisas da exportação de minérios, o que permitia a aquisição de armamentos em nível muito superior. Porém, o Paraguai compensou a desvantagem pela mobilização nacional, otimização dos parcos recursos, melhor logística e a condução das operações pelo gênio militar do Marechal Estigarribia. O presidente boliviano, Salamanca, viajou para a frente de batalha com o objetivo de destituir mais uma vez o comando incompetente. O general Peñaranda, então, cercou a casa onde o mandatário civil se hospedava com metralhadoras e exigiu sua renúncia. Um golpe de Estado. Salamanca renunciou, mas debochou dos golpistas, dizendo que aquela era a primeira operação de cerco deles que funcionara. Ineptos para enfrentar o inimigo e audazes para intimidar um civil desarmado.Tal e qual os “comandos” brasileiros que pretendiam ass o presidente eleito, seu vice e um ministro do STF. Militares pagos pelo povo brasileiro para eliminar a escolha do povo. Não foram neutralizar garimpeiros, desmatadores, fanáticos que bloqueavam estradas ou outras ameaças às riquezas do país e à sua população. Na Argentina, de forma semelhante, o capitão Astiz era corajoso para prender e torturar as mães da Praça de Maio, porém, rendeu-se sem lutar diante dos britânicos nas Malvinas. Ao fim, os comandos não foram tão eficazes quanto os militares bolivianos. A carreira tranquila e sem riscos decidiu a operação. Brasil-il-il-il. 4c295u
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