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Domingo, 15 de Junho de 2025

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Paulo Schultz
Por Paulo Schultz
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Quem é o "mercado" ....este ser "abstrato e sem rosto" que fica "agitado" ou "desagradado" quando medidas e ações do Governo Lula não lhe favorecem ? 6n2n21

O que é um rentista, senão um parasita monetário?

Alguém que faz fortuna, não pela produção de uma mercadoria ou por prestação de serviço, mas sim pela aplicação do seu dinheiro fazendo mais dinheiro, a partir de juros, ou especulando em dólares.

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Dinheiro fazendo dinheiro significa movimento financeiro que não resulta em nenhum tipo de benefício para a sociedade, somente o enriquecimento fantástico de poucos.

Um rentista não produz sequer um alfinete que seja útil para a vida do país.

Quem é essa gente que despreza a crise social na Argentina e vibra com o governo ultraliberal de Milei (porque ganha fortunas em juros e dólares), e que instiga uma campanha midiática feroz e uma movimentação especulativa destrutiva contra o Governo Lula, num cenário onde há número alto de empregos criados, queda forte de desemprego, inflação controlada e índices econômicos de crescimento consistentes ?

36 milhões de brasileiros que ganham até R$ 5 mil por mês terão que fazer o quê para confrontar os operadores do mercado financeiro e cravar que eles (36 milhões de brasileiros) têm, por justiça social, que ser beneficiados com isenção de imposto de renda ?

Toda essa parcela enorme de brasileiros tem que ser sacrificada em sua renda e qualidade de vida, para não desagradar rentistas ávidos por ganhar uma fatia cada vez maior do orçamento do governo federal através dos juros que recebem por títulos da dívida pública ? 

O governo de Bolsonaro rompeu o teto de gastos ( o totem sagrado do mercado financeiro) em R$ 795 bilhões, em 4 anos de governo, e o "mercado" não piou, nem ficou "nervoso". Porquê? Simples: rentistas e banqueiros tinham muito a ganhar à época com a política econômica de Paulo Guedes.

Neste ano de 2024, as despesas do governo federal com juros da dívida totalizaram R$ 918,2 bilhões, no acumulado de 12 meses até novembro.

Todo este valor foi carreado para o mundo do mercado financeiro, para engordar fortunas de banqueiros e rentistas.

A correção de juros e a demanda por títulos atrelados à Selic é que puxaram esse valor indecente e inaceitável.

A taxa Selic, elevada com prazer pelo Banco Central, contribuiu para o encarecimento da dívida pública.

Cabe lembrar que o presidente do Banco Central até o fim deste ano, Roberto Campos Neto, além de bolsonarista convicto, é um serviçal do mercado financeiro.

Foi ele quem comandou até aqui esse espetáculo de taxa básica de juros altíssima, que só fez transferir mais dinheiro do orçamento público para as mãos do mercado financeiro.

O ajuste fiscal que o "mercado" quer que o Governo Lula faça é para que este fluxo absurdo de dinheiro público seja garantido sem riscos para os "investidores" .

E aqui vamos dar o nome correto: eles não são "investidores" - eles são parasitas monetários, sanguessugas da economia do país.

Gente torpe movida a dinheiro nas veias.

 A ação do mercado financeiro, com sua especulação constante e a ânsia por lucros enormes, coloca os interesses de banqueiros e rentistas à frente das necessidades da população trabalhadora e da porção da população mais vulnerável do país.

A recente ação voraz, orquestrada pelo mercado, com concordância e reforço da grande mídia do país, fez com que o valor do dólar fosse inflado no país, ao o que o real fosse desvalorizado.

Um ataque especulativo que gerou ganhos altos de membros do mercado financeiro, e com potencial de gerar danos na economia do país, estourando principalmente nas costas da grande maioria dos brasileiros que possuem baixa renda.

Sim, o mercado quer mais.

Quer manter o dreno monetário que sai das veias do orçamento do governo federal para si.

Quer a garantia de que isso vai continuar, e de preferência, se aprofundar, com mais aumento de juros da taxa Selic.

Se o mercado financeiro puder derrubar o governo Lula, melhor.

Se não puder derrubá-lo, quer colocá-lo de joelhos para que este governe de acordo com os interesses do capitalismo financeiro.

Este será o grande embate de 2025 na vida do país. 

De um lado o capitalismo financeiro, com seus operadores e rentistas e banqueiros, e de outro, o Governo Lula, agindo para firmar um projeto soberano de desenvolvimento do país, e avançar nas ações de geração de emprego, distribuição de renda e alcance de cidadania para a população brasileira, sobretudo a imensa camada popular de baixa renda. 

2025 será uma pedreira.

O capitalismo financeiro não quer emprego farto, desemprego baixo e o setor produtivo da economia crescendo.

Quer juros altos e dólar em valor especulado ....quer mais bilhões...quer sangue monetário.

 Agirá, com seu peso e poder, para minar a economia e desestabilizar o Governo Lula.

Agirá para que o governo Lula seja derrotado nas eleições de 2026.

Ou então para que chegue enfraquecido e necessite imprescindívelmente de uma frente ampla com partidos da direita liberal para vencer, de forma que não tenha força política para continuar implementando uma agenda de esquerda, uma agenda de desenvolvimento soberano e de inserção da maioria da população na cidadania.

Fará isso contando com a parceria diária da Globo, da Folha de São Paulo, do Estadão, e de outros órgãos da grande mídia do país... que têm também uma ligação umbilical com o mercado financeiro.

E, claro, contará também com o auxílio e engajamento insano e violento da extrema-direita brasileira ( a bolsonarista e a de outras correntes), que está espumando de ódio e quer voltar ao poder.

Não tenho dúvida de que o governo federal é quem tem maior poder de fogo para fazer esse enfrentamento. 

Mas tenho certeza também que é preciso que o conjunto dos partidos de esquerda, os movimentos sociais, o movimento sindical , e todas as instituições progressistas comprometidas com um país melhor e soberano precisam obrigatoriamente estar na linha de frente e peitar esta pedreira junto com o governo.

Não há fórmula pronta, nem fácil, de como fazer esse enfrentamento.

Esse enfrentamento deve ser complexo e vindo de várias frentes.

Mas ele tem que ser feito, de forma resiliente e dura, não com flores e diálogo suave, porque essa não é uma linguagem que o capitalismo financeiro reconhece.

Boa virada de ano.

2025 será um ano chave.

 

 

 

Comentários: 33o6h
Paulo Schultz

Publicado por: 163l24

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